Sorrir!

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sábado, 4 de outubro de 2014

Viagem a Manaus

Setembro foi um mês muito legal nesse ano de 2014. Viajar é para nós um grande prazer, ainda mais quando reencontramos amigos antigos e tão queridos. 
O destino escolhido foi Manaus, pois, aproveitamos que o papai precisava fazer um Congresso e aliamos ao esperado encontro com o nosso amiguinho Guilherme.

A viagem de avião é para nós uma diversão!


Conhecer um índio (mesmo que artificialmente trajado!!!) foi uma experiência bem diferente. Aproveitamos para falar um pouco sobre a população indígena que morava aqui antes do "descobrimento".


Alguns bichos de madeira também fizeram parte do nosso roteiro, conhecendo o hotel Tropical. Lá tem um mini zoológico bem bacana, mas só conseguimos conhecer a onça, já que a tradicional chuva da tarde nos pegou de surpresa.







O dia mais legal foi mesmo o encontro das águas, entre o rio Negro e o Solimões. Após embarcarmos na "voadora", nos divertimos muito conhecendo as diferenças entre a coloração das águas, a temperatura e o movimento. 






À noite conhecemos o teatro Amazonas, praça da Igreja São Sebastião e o seu largo.




No outro dia, já mais descansados, porém não menos calorentos, conhecemos o Bosque da Ciência, onde há um berço de peixes-bois. Os filhotinhos moram em tanques, para que possam crescer e depois se reproduzir. Há também tartarugas e árvores nativas da floresta amazônica. 









Enfim, tudo perfeito e lindo! Voltamos exaustos mas muito felizes para casa, com uma experiência incrível e novidades para contar!

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Caixa Sensorial de Moedas

Utilizando uma vasilha de plástico, moedas de diferentes valores e espuma de barbear, fizemos a nossa atividade sensorial da semana. A caixa sensorial funciona como um brinquedo, que permite à criança o desenvolvimento da criatividade, concentração, sentido tátil e motricidade fina. Essa é uma brincadeira que fazemos desde os 6 meses de idade aqui em casa, com possibilidades diversas, inclusive com temas específicos, como estações do ano, figuras geométricas ou fazendinha.

Com algumas delas, as crianças já se concentraram por diversos minutos, talvez quase uma hora! Simplesmente porque elas amam estar envolvidas em algo que as motiva, principalmente se junto com a caixa sensorial colocarmos um pouquinho de "bagunça", como fizemos desta vez.

Inicialmente mergulhei várias moedas diferentes em uma vasilha de plástico, cheia de espuma de barbear. Isso por si só já provocaria a atenção deles, mas confesso que houve uma certa resistência em colocarem as mãozinhas lá dentro para brincarem e também se sujarem. Porém, ao sentirem a textura da espuma e começarem a lambança no chão da cozinha, se sentiram envolvidos e amaram a brincadeira.




O legal foi mergulhar as mãos e procurar as moedas escondidas. 
Deixei que cada um seguisse o seu tempo, sem me preocupar em dividir as moedas igualmente. O resultado foi uma competição saudável, em que cada um tentava se desvencilhar da espuma para colocar as moedas nas vasilhinhas menores.






Terminada a "pescaria", lavamos cada uma das moedas. Sinceramente eu ainda não estava satisfeita com a atividade, pois minha intenção era a de apresentar cada uma delas, tentando classificá-las pelo tamanho. Aproveitei um gancho sobre a moeda de um real que eles já conheciam, pois é a única que cabe na máquina de bolinhas da padaria e que eles vivem me pedindo para comprar.



No final das contas foi a parte que eles mais gostaram, porque foi realmente divertido colocar cada uma em um potinho separadamente. 





O mais bacana, na minha opinião, foi perceber que eles já conseguiram identificar os números de cada uma, inclusive classificando no mesmo potinho as moedas de diferentes cunhagens (as douradas, mais novas e as prateadas, mais velhas), porém com o mesmo valor, como aconteceu no exemplo da foto acima. Eles ainda não sabem o número 25, mas repetiram "2" e "5", né mamãe? 

Da próxima vez, tentarei usar as moedas para fazer padrões de repetições, como esses da foto abaixo, para que eles tentem seguir. Que tal?


E assim passamos uma manhã quente deste início de setembro, com muita diversão e aprendizado!



sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Meu primeiro livro de traçados

A parte mais difícil de exercitar com os meninos é, na minha opinião, fazer atividades com o papel: escrever, concentrar-se em exercícios de matemática e de linguagem, principalmente porque trabalhar a pega da caneta é uma tarefa que requer tempo e muita paciência.
Optei por fazer o Kumom aqui em casa mesmo, específico para a idade deles, porque podemos  explorar ao máximo a capacidade de cada criança, sem forçar quando eles estão cansados. 
Procuramos fazer desse momento uma alegria conjunta, para que eles não sintam o peso da atividade, pelo contrário, sintam prazer em "brincar" com os pais. Colocamos canetinhas coloridas, (adoramos a Crayola, porque é lavável, rsrsrs!) em potinhos diferentes, para que tudo seja lúdico e divertido.







A presença do papai é muito importante para nós. As crianças o adoram! Vêem nele um verdadeiro exemplo, um espelho em atitudes, comportamentos e emoções. Os passatempos prediletos do pai são imitados por eles, por isso penso que no momento de estimulá-los, nada mais justo que ele esteja presente. A mãe, por estar mais próxima, acaba repetindo muito, desgastando sua imagem e autoridade. Ao contrário, a figura masculina fala menos, mas impõe mais. Bem, pelo menos é assim que as coisas funcionam aqui em casa!





Estamos terminando o livrinho de traçados, que é bem colorido, com temas que os meninos amam, como futebol, fundo do mar e animais. Paralelamente, iniciamos o de números, que é mais "seco", em termos de gravuras, mas ricamente elaborado para que a criança aprenda não só a escrever os numerais, como também quantificá-los. A figura acima foi da nossa primeira aula, quando eles conseguiram razoavelmente desenhar os números 1 e 2 sem sair do limite.

Uma outra fonte de atividades para a idade deles é este site aqui 
Além de disponibilizar as impressões gratuitamente, ele as separa por matéria. Por exemplo, se você quer trabalhar quebra-cabeças com padrões, que desenvolvem a capacidade da criança fortalecer habilidades lógicas básicas, há exercícios como esses abaixo, bastante coloridos e atrativos. Essa semana teve choro aqui na hora de dormir, porque MA queria continuar com os trabalhinhos na cama! Foi um sacrifício explicá-lo que já estávamos na hora de parar. Acredite quem quiser!




 E assim vamos crescendo a cada dia, com muito amor, mas também com inesgotáveis doses de dedicação! Afinal, crianças com iniciativa de aprender são pessoas mais confiantes e capazes de desbravar seu próprio futuro. E a sociedade precisa de pessoas assim.

Um forte abraço, e que Deus abençõe sua família!










quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Cozinhando com a mamãe

Hoje meus pequenos chefs fizeram bolo de chocolate. É claro que a mamãe aproveitou para ensinar alguns conceitinhos sobre medidas, quantidades, além de treinar movimentos de coordenação motora fina. 
Essa receitinha é bastante antiga, de quando eu era criança e amava fazer bolos. Não precisa de batedeira, porque as farinhas e os ingredientes secos são misturados primeiro, e só depois colocamos os demais.
A atividade despertou a curiosidade das crianças, além de fazê-las pensar. Ao realizar as medidas, mostrei a elas a importância de não deixarmos mais ou menos de cada ingrediente, pois poderia alterar o gosto final do bolo.




Enquanto um misturava as farinhas, o outro mediu bem certinho a quantidade do óleo. Eles amaram o meu copo de medidas e acabaram explorando bem cada coluna. Uma criança de três anos já consegue ter coordenação suficiente para não permitir que o óleo derrame fora do copo.



Outro momento gostoso foi o de quebrar os ovos. Foi uma luta não permitir que eles quebrassem mais que o suficiente para fazer o bolo! Que delícia ver esses dedinhos ávidos por conseguir superar a barreira da casca, tão dura para eles! Quebrar ovos estimula a coordenação motora fina. Só não se esqueçam de lavar as mãos antes, para evitar a salmonela!



Depois de tudo junto, muitas mexidinhas, em todos os sentidos!




Uma lambidinha para experimentar também faz parte!


Abrimos as forminhas de metal e depois colocamos as de papel por cima.



E o nosso cupcake ficou assim! Fofinho e muito gostoso!


Se você ficou com água na boca e quer fazer essa receitinha simples com seus filhos, anote ai a receita! 
Bolo De Chocolate


2 xícaras de farinha de trigo
1 xícara de açúcar
1 xícara de chocolate em pó
1 colher de fermento
Mexer as farinhas. Depois acrescente:
3 ovos inteiros
1 xícara de óleo
1 xícara de leite quente;
Assar em forno médio

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Atividades da Vida Cotidiana

A banda começa a tocar muito cedo aqui em casa! Entre 6 e 6:30 no máximo estamos de pé, por isso haja energia para atrair essa galerinha, sem deixá-los se envolver com momentos extensos de TV, joguinhos eletrônicos, computador.... Não que eles não realizem tais atividades, mas nessa fase dos três anos, penso que o melhor seria mesmo correr ao ar livre, ir para parquinho de areia, pular, brincar e, claro, ajudar a mamãe! RSRSRS!

Sempre acreditei que cada um deveria ter suas obrigações desde muito cedo, mas esse momento é apresentado de forma lúdica, como se fosse realmente uma brincadeira. Para eles, é como se fosse um desafio. "Mamãe, me ensina!" Desenvolvida a partir de atividades diferenciadas, o método Montessoriano tem como um dos seus objetivos criar condições de apropriação de valores como: autonomia, normalização e construção de conhecimento.

Autonomia está relacionada com ser independente, ou seja, fazer as atividades de vida diária sozinho. E é exatamente isso que estamos buscando ao ensinar o filho a ter uma rotina, acordar, dobrar sozinho o seu pijama e colocá-lo na gaveta. Não se quer aqui criar crianças robóticas, escravizadas. Pelo contrário! A independência leva à liberdade! 

Há alguns dias estamos realizando com muito carinho esse ensinamento, e eles estão estão amando! Aproveito aqui para apresentar conceitos como metade, meio, relacionando as mangas das camisas e calças.
  


E para quem acha que eles reclamaram, vejam o que eles praticamente "brigaram" para fazer logo em seguida:





Lavaram o corrimão da escada como se estivessem brincando com o brinquedo mais caro do planeta! É claro que rolou uma baguncinha, um pouco de água se espalhou pelo chão, mas isso já é uma outra história...
Ensinar as atividades passo-a-passo, devagar e objetivamente é uma maneira de engajar a criança em atividades interessantes e garantir que ela possa fazer sozinha da próxima vez!

Deliciem-se com esse vídeo maravilhoso de uma criança dobrando suas roupinhas!

Um braço e que Deus abençõe sua família!




quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Trabalhando com "Number Rods" - Primeira Semana

Os "Number Rods" ou Barras Azuis e Vermelhas são parecidos com o  Material Dourado de Montessori, e  são blocos representativos de quantidade. Em geral, são feitos de madeira, mas você poderá utilizar blocos de montar tipo Lego, palitinhos de picolé coloridos ou o que mais sua imaginação mandar! A idade ideal para se começar a trabalhar é a partir de 3 anos.






Hoje, realizamos a nossa versão de "Number Rods", com os bloquinhos de montar que há tempos os gêmeos haviam ganhado e que estavam guardados sem muita utilidade. Foi fantástico ver a curiosidade deles! O Material Dourado deve ser apresentado de forma gradativa à criança, inicialmente somente os três primeiros esquemas (que representam os números 1, 2 e 3 respectivamente). E assim deve-se acrescentar cada sequência sucessivamente, para que a criança se familiarize ao material e alcance o objetivo da atividade, que é o entendimento de que cada número tem o seu valor, distinguindo-o dos demais.
Fizemos assim:





Usamos os bloquinhos de montar para representar os números 1, 2 e 3, alternando as cores vermelho e azul. Primeiramente apontei ´para cada um deles, dizendo: "Esse é o um, esse é o dois, esse é o três". Repeti esses dizeres algumas vezes, e depois perguntava a cada uma das crianças: "Que bloquinho é esse? Você pode apontá-lo para mim? Você pode me mostrar o três?"  






Depois de repetidas vezes, pedi a eles que os colocasse na ordem, com a sessão vermelha seguida da azul, do menor para o maior.






Finalmente associamos os bloquinhos aos números respectivos.

O mais importante dessa atividade é, ao meu ver, não ter pressa em explicar à criança, repetindo a sequência em caso de uma resposta errada. A enorme vontade de ensinar os pequenos me deixa muitas vezes  ansiosa em receber uma resposta correta. 







O legal em ser mãe é participar das descobertas dos filhos, ajudando-os a descortinar esse mundo cheio de novos desafios!

Divirtam-se! Deus abençõe sua família!